RESUMO HISTÓRICO

 

ASSEMBLÉIA DE DEUS NO AMAPÁ 

            Coube a um boliviano, radicado no Brasil, por nome Clímaco Bueno Aza, convertido ao evangelho em 1913, no interior do Pará, trazer o pentecoste ao Amapá, em 1916, na época pertencente ainda ao Estado do Pará.

Clímaco Bueno Aza, depois de convertido, tornou-se um ativo colportor e excelente evangelista. Sentindo claramente a chamada para o trabalho de evangelização, deixou seus negócios particulares e dedicou-se inteiramente ao evangelismo. Neste período, Gunnar Vingren foi passar férias na Suécia e ficou à frente do trabalho o Pr. Daniel Berg. Este dividiu o trabalho de evangelização no Pará em duas frentes. A primeira, liderada por ele e o irmão Adriano Nobre (ambos colportores) ficou evangelizando às margens da estrada de ferro Belém-Brangaça; já a segunda frente, liderada pelos irmãos Crispiniano de Melo e Clímaco Bueno Aza, ficou responsável pela evangelização na região das ilhas e na foz do rio Amazonas.

Devidamente designado, foi assim que Clímaco, recém-casado, lança-se na seara. Em 1916, chega à Macapá, uma pequena cidade de pouco mais de mil habitantes, apesar de ser a mais importante da região. Poucas pessoas se aperceberam de que, no dia 26 de junho, chegava aqui um colportor, com malas cheias de Bíblias, folhetos e Evangelhos. Somente alguns dias depois a cidade tomou conhecimento da presença do evangelista.

            A exemplo de muitos casos na Bíblia, em que Deus designou homens para desempenharem determinado trabalho em várias cidades como, por exemplo, Jonas e Felipe, coube a nós, em Macapá, receber Clímaco por determinação divina, para trazer-nos a Mensagem de Salvação.

 

            Foi nesse contexto que a misericórdia divina alcançou as terras amapaenses, pois desprezados por todos, fomos alvejados por Deus, que desde o princípio tinha planos para com esta terra.

            Clímaco fez a primeira visita. Entretanto, em 1.917, aos vinte e sete dias do mês de Junho, numa simples casa, com cinco pessoas o Evangelista José de Matos dirigiu o culto de Fundação da Assembléia de Deus em Macapá-AP.

            O período de 1918 a 1840 foi um dos mais difíceis para a nascente Igreja em nossa cidade, pois, vários fatos impediam de obreiros fixarem residência e darem assistência ao trabalho.

            Após José de Matos ter fundado a Igreja e ter sido preciso ir a outros lugares, ficou a obra sob jurisdição da AD de Belém-PA que, de tempos em tempos, enviava missionários ou pastores para visitá-la.

            Aqui estiveram os missionários: SAMUEL NYSTRÖM, DANIEL BERG, NELS NELSON e os pastores: CRISPINIANO MELO, JOSÉ FELINTO, JOSÉ MORAIS, AMARO MORAIS, FRANCISCO GASPAR, FRANCISCO VITOR, APOLINÁRIO COSTA, JOSÉ LOURENÇO, JOVINIANO LOBATO E JANUÁRIO SOARES e outros.

            Não podemos deixar de registrar, que no período em que o trabalho era só visitado por Missionários e Pastores, na ausência destes, dois irmãos se destacaram como responsáveis na condução da obra. Eram os irmãos Graciliano Picanço da Silva (irmão Graça) e Paulo Araújo. Estes dirigiam os cultos e faziam o trabalho enquanto aqueles não estavam presentes. Eram os responsáveis locais da nascente igreja.

            Mesmo sendo visitada esporadicamente, a semente tinha caído em boa terra (Mt 13.8) e se preparava para dar bons frutos.

            Deus abriu as portas e o trabalho recebe como primeiro pastor fixo FLÁVIO MONTEIRO e depois JOÃO ALVES. Estes construíram a primeira congregação (de madeira) e casa pastoral (atrás).

            Em 01.04.1948 tomou posse como Presidente do trabalho o Pastor Deocleciano Cabralzinho de Assis.

            José Pinto de Menezes (1.954, 1.961 e 1.962) administrou sempre a Igreja em períodos de transição. Isto acontece no ano de 1954, na passagem da liderança entre Deocleciano Cabralzinho de Assis e Vicente Rêgo Barros; em 1.961, quando o Pastor Vicente faleceu até a chegada de Ananias Gomes da Silva e quando este último deixou a Igreja, em 1.962 até a chegada de Otoniel Alves de Alencar.

Vicente Rego Barros assumiu a Igreja em 09.04.1954.

            O Pastor Ananias Gomes da Silva assumiu o cargo de Presidente em 03.02.1962.

            Otoniel Alves de Alencar assumiu o pastorado desta igreja em 28.11.1962. Nos primeiros anos de sua gestão, a Igreja passou por um crescimento maravilhoso. Foi preciso organizar círculo de oração, conjunto de mocidade, conjunto infantil e congregações, pois, ainda não existiam.

Com o aparecimento destas é que esta fase ficou caracterizada por grande dinamismo.

            O Pastor Otoniel, considerado o apóstolo do Amapá e o patriarca da Igreja passou 31 anos e meio à frente do rebanho. Faleceu aos 76 anos de idade, no dia 28.04.94.

            Desde o início da gestão do Pr. Otoniel, a igreja em Macapá vem experimentando grandeS progressos. O número de convertidos aumentando a cada dia foi o motivo que levou o batismo em águas, antes realizado anualmente, a acontecer de quatro em quatro meses. Quando assumiu a igreja tinha apenas uma congregação. Hoje são 21 congregações espalhadas em quase todos os bairros de Macapá.

            Além de fundador da Convenção Regional das Assembléias de Deus do Amapá, Pastor Otoniel foi também seu presidente durante todo esse período. Foi membro do Conselho Administrativo da Casa Publicadora das Assembléias de Deus e da Diretoria da Convenção Regional das ADs para o setor da região Norte. Recebeu menção honrosa da CGADB e chegou a gravar depoimento sobre sua vida ministerial para a CPAD.

            Com o falecimento do Pastor Otoniel, assumiu a Presidência o Vice-Presidente da Igreja o Pastor Oton Miranda de Alencar, seu filho.

            Na gestão do Pastor OTON ALENCAR, a Igreja cresceu grandemente. Nestes 11 anos à frente do rebanho, o número de congregações salto de 21 para mais de 136. Cresceu o número de membros e congregados e de pastores que cooperam na condução dos trabalhos. Nesta última década, o Amapá passou a ser um dos Estados mais evangélicos do Brasil, com 20% de sua população crentes.

            “Em 2010 a Igreja completou 93 anos.

 

 

Pr. Oton Miranda De Alencar

Um pouco de sua vida...

OTON MIRANDA DE ALENCAR, nascido no dia 19 de Outubro de 1943, na vila de Água Branca - hoje Vitorino Freire no Maranhão.

         Filho do casal de saudosa memória, Rev. Otoniel Alves Alencar e de Augusta Miranda de  Alencar, morou em várias vilas e cidades do Maranhão, acompanhando seu pai, no ofício de pastorear igrejas.

         Em 1945, acompanhou seu pai a Cruzeiro do Sul - no antigo T.F. do Acre, onde  permaneceu por 4 anos.

         As primeiras lembranças de sua infância passaram-se ali. É daquela vila que vem as suas primeiras recordações, como O frio das manhãs cinzentas de Cruzeiro do Sul, quando era açoitado pelos ventos gélidos andinos, as cavalgadas em cima de bois, no grande goiabal, que circundava a vila, o banho de chuva enquanto apanhava as mangas que caiam açoitadas pelo vento.

         Em 1949, aos 7 anos foi morar em Parnaíba no Piauí, onde freqüentou pela primeira vez a escola primária. Foi aí, que aceitou Jesus como salvador, com a idade de 7 anos.

         Em 1951, foi morar na cidade de Campo Maior no estado do Piauí, lugar de felizes e tristes lembranças, pois lá  levou uma queda de jumento sofrendo fratura exposta do antebraço esquerdo, o que veio mais tarde provocar a amputação do mesmo.

         Em 1953, o pai foi transferido para Manaus - capital do Amazonas. Lá estudou na Escola Primária Evangélica Nels Nelson. Membro integrante da Escola  Infanto - Juvenil Daniel - Grupamento Juvenil que cantava e estudava a Bíblia em Manaus.

         Mudou-se para Santarém, onde Estudou no Instituto Batista de Santarém, e concluiu o curso elementar.

         Em 1957, com 13 anos de idade foi  para  Boa Vista - capital do antigo T. F. de Rio Branco, hoje Estado de Roraima - onde morou por 5 anos. Concluiu o curso ginasial no antigo ginásio Euclides da Cunha. Em Boa Vista, viveu todos os sonhos e fantasias da adolescência. A primeira lembrança de Boa Vista, os grupos de estudos das viradas noturnas à luz do “Petromax”.

         Visando a preparação para o vestibular em 1962 foi estudar em Belém o primeiro ano científico. Mais no final deste ano seu pai foi transferido para Macapá, aonde veio morar e estudar o 2º ano científico no Colégio Amapaense. Foi também neste ano, que conheceu a sua futura esposa Juracy Alencar, nesta época uma jovem normalista.

         Em 1964, voltou a Belém para concluir o 3º ano científico no Colégio Estadual Paes de Carvalho. De volta à Macapá em 1965 é convidado para assumir a direção da Escola primária Vicente Rego Barros.

         Em 1966, seguiu para Belém, onde prestou vestibular para a Faculdade de Farmácia e Bioquímica, vindo concluir o curso em 1969.Já formado, em janeiro de 1970, foi batizado nas águas. E seis meses após o batismo começou o seu primeiro trabalho profissional como bioquímico do Laboratório de Análises Clínicas do Hospital São Camilo e São Luiz. Em agosto foi contratado por concurso de provas e títulos para professor do ensino médio do Amapá no final deste ano.

         Casou-se com a jovem Juracy de Almeida Alencar, dessa união nasceram 4 filhos: Ariadne, Dreiser, Ligéia e Otnaracy.

         Em dezembro de 1980, recebeu o título de licenciado em disciplinas profissionalizantes do ensino do 2º grau, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

         Em novembro de 1977, foi consagrado ao ministério, e eleito vice-presidente da Assembléia de Deus em Macapá. Já em 1986, foi eleito para presidência da Convenção Regional das Assembléias de Deus no Amapá no mesmo ano.

         Já diplomado pela Escola de Educação Teológica das Assembléias de Deus. Foi membro do Conselho Estadual de Entorpecente e palestrante sobre o uso indevido de drogas  no mesmo conselho.

         Pós-graduado  com o título de especialização em educação  pelo Instituto de Estudos Avançados  da Fundação Getúlio Vargas em 1990. É bacharel em Direito pela Fundação Universidade Federal do Amapá. Em 1994, assumiu a presidência da Igreja Evangélica da Assembléia de Deus em Macapá, onde permanece até a presente data de hoje.

I

Deus não deve ser visto apenas como o criador do casamento, mas também como o seu único e suficiente mantenedor. Assim como a vida que existe fora dele não pode ser plena e abundante, o casamento fora dos seus padrões sofre e nunca atingirá objetivos conscientes.
A igreja deve ser estabelecida através de lares cristãos cheios de paz e harmonia. Famílias que se movam em unidade para proclamar que a obra de Cristo é completa e redimiu não apenas o homem e a mulher, mas também o casamento. Essa visão tem um alcance mundial. Deus continua cumprido a sua promessa de abençoar todas as famílias da terra.
Há um grande poder nos casamentos. Deus espera que o nosso conhecimento e obediência liberem esse poder. É chegada a hora de desfrutarmos de tudo aquilo que o nosso Deus preparou para nós. É preciso que os casais se levantem e se comprometam com o referencial que é a Palavra de Deus. É necessário refletir através dos casais em Cristo essa verdade, que liberta, renova e dá esperança.

 

Congregação Só o Senhor é Deus

Pr. Edmir da Silva

Congregação Emaús

Evangelista Davi de Souza

Congregação Maranata

Pr. Ubiraci Campos